segunda-feira, 29 de março de 2010

Actividades de encerramento do 2º periodo






Pois é, este ano S. Pedro não ajudou à festa.

Tínhamos convidado os meninos do Tojalinho para virem participar no nosso piquenique mas, com tanta chuva, nem convívio, nem piquenique!

Comemorámos este dia na nossa escola, realizámos jogos, pintámos desenhos, partilhámos o lanche, convivemos uns com os outros, brincámos e, no final, claro está, fomos à procura dos ovinhos da Páscoa que o coelho deixou.

Apesar de tudo, foi um dia muito divertido.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Dia da árvore

A oliveira da escola de A -dos-Cãos




No dia 22 de Março do ano 2010, pela manhã a turma da jardim de infância, a turma da manhã e alguns alunos da turma da tarde assistiram à plantação de uma oliveira. Essa planta, está situada no pátio da escola e foi plantada pela educadora Aurora e pela Lina com a ajuda de vários alunos.
A Câmara Municipal de Loures ofereceu-nos esta árvore para celebrar o centenário da República e para celebrar o Dia Mundial da Árvore.

Os alunos da turma da tarde que frequentam as AECs também participaram na plantação de árvores na escola da Fonte Santa.

No resto do dia, todos nós realizámos trabalhos alusivos às árvores e à protecção da floresta.

Esta notícia foi escrita pela Raquel e pela Borchin (com uma ajudinha da professora).








sábado, 13 de março de 2010

Um dia acordei azul - EXPLICAÇÃO

E se um dia acordássemos azuis?... Que coisa estranha para acontecer!

Deixamos a nossa imaginação voar perante um cenário tão inverosímil e as histórias começam a surgir em catadupa e recheadas de pormenores saborosos.

Cada criança realizou o seu texto individualmente e leu-o perante a turma. Os textos foram corrigidos e em seguida, os alunos agruparam-se e foram melhorá-los: corrigir os erros de ortografia e de sintaxe, expandir as histórias, estruturá-las melhor.

Os textos apresentados aqui correspondem ao texto melhorado de um membro do par. Ainda nem todos os alunos acabaram de passar os seus textos para o computador. Os restantes textos aparecerão à medida que forem sendo terminados.

Os alunos da turma da manhã também fizeram este trabalho. Aliás, a ideia até foi deles... e se o título tivesse sido "Um dia acordei cor-de-rosa" não teria andado muito longe da verdade, eh, eh, eh!

Um dia acordei azul - Raquel

Um dia acordei azul
Num dia de Verão, eu acordei azul em casa.
Não sei como acordei assim, mas como for, isto é muito embaraçoso.
Quando olhei pela janela estava tudo normal, excepto o balde de tinta azul pendurado na cama do meu irmão.
-Não acredito, isto só pode ser um sonho porque eu não tenho nem quero ter um irmão!-exclamei eu furiosa.-Miúdo, tenho de conversar contigo.-disse eu.
Mas o que é que eu fiz mana? - Disse o meu irmão. - Eu não fiz nada!
Então que balde é aquele? - interroguei eu.
É dos pais.-disse o André.
Então porque é que a cor é a tua favorita?
Eu gosto de vermelho!
Então porque é que o balde diz “André” na lata?
É o nome da empresa que o fez.
Ok, desta vez passa mas para a próxima vou contar aos pais.-disse eu.
No dia seguinte, eu já não estava azul mas estava toda molhada.
De certeza que foi o André, para eu não contar aos pais.-declarei eu.
E assim acaba a minha história.

Um dia acordei azul - Ana e Tihomir

Um dia acordei azul - Diogo e Bogomil

Um dia acordei azul
Ontem eu tomei banho na casa da minha avó com espuma azul que tinha comprado na loja Beppi porque era produto novo na loja.
A minha mãe de manhã quando me viu disse:
Que horror !Estás azul!
Azul mãe ?
Sim, vai mas é tomar banho para ver se isso sai.
Ó mãe se calhar é disso. Eu ontem comprei um champô novo azul na loja Beppi .
Aí!É agora vais para a escola assim?
Lá fui eu para a escola todo azul e os meus colegas gozaram comigo... Eu chorei muito... muito … , até o cabelo azul!
A Sr. Professora até disse.
O o que te aconteceu,Diogo?
Eu ontem tomei banho com espuma azul.
Então vai para casa. E lá fui triste porque estava azul.
Quando cheguei a casa medi a febre mas não tinha. Depois senti-me triste e chorei de novo.
Quando chegou a noite fui dormir.

Foi muito louca a aventura e muito triste.

Um dia acordei azul - Borchin e Simão

Um dia acordei azul

Certo dia acordei de manhã e fui tomar o pequeno-almoço.
 Bom dia, mãe! Como é que estás?
 Estou bem.
 Ai, ai,ai! Credo! Vieste do céu? perguntou a minha mãe muito aflita.
 Não, mãe. Porquê?
 Vai ao espelho e vais ficar impressionada.
 Está bem.
Lá fui eu, sem perceber nada, mas quando me vi ao espelho quase desmaiava pois parecia uma palhacinha. Apesar de tudo, lá me arranjei e fui para a escola. Pensei que todos iam gozar comigo mas afinal aconteceu uma coisa misteriosa. Adivinhem lá?...
O que aconteceu foi o seguinte:
Todos os meus colegas estavam coloridos - o Tiago, o Simão, a Luana,etc.
Quando olhávamos uns para os outros, fartávamo-nos de rir e quanto mais a professora olhava para nós mais colorida ela ficava!
Se alguém ia para a relva ninguém sabia onde estava porque também estava verde ou quando ia ao pé das rosas. Eu era inteira azulinha, como o céu, e todos os meus colegas tinham as suas próprias cores. Quando as pessoas passavam por nós riam-se muito divertidas.
 Então, professora, o que tem? perguntei.
 Não tenho nada. Bem,... sinto-me um pouco mal.
E eu disse:
 Professora, vá-se ver ao espelho.
Um pouco intrigada, lá foi a professora. Quando viu no espelho que estava colorida como o arco-íris até desmaiou!
Foi uma aventura risonha.

Um dia acordei azul - Luana e Beatriz

Um dia acordei azul
Hoje de manhã acordei azul.
- Mãe, leva-me ao médico – pedi eu.
- Porquê? – perguntou ela. A mãe ontem levou-te ao médico. Ele disse-me que estava tudo óptimo. Desce as escadas!
- Mãe, podes vir cá acima? – implorei novamente.
- Mas, filha, vem tomar o pequeno-almoço, ordenou a minha mãe, já a começar a zangar-se.
- Está bem,... mas aviso-te: não vais gostar da minha cara, disse eu resignada. E desci as escadas.
- Oh! Que horror! Tu não és a minha filha! - gritou a minha mãe aflita. O que fizeste à minha filha?
- Mãe, eu a avisei-te que não irias gostar da minha cara. Agora já acreditas que me dói a cabeça e estou doente?
- Filha, diz a verdade, isto é uma brincadeira, não?
- Não! Acordei mesmo agora e sinto-me mal.
- Vamos, vai-te vestir, ordenou a minha mãe, já convencida. Vamos ao médico e depois à tua escola. Quero falar com a tua professora.
E lá fomos nós. Já no consultório comecei a ficar nervosa e perguntei à minha mãe:
- Mãe, será que eu vou fazer análises ?
- Sim, filha, provavelmente vais. É para ver se tens algum bicho no teu corpinho. Anda, vamos pelo elevador.
Na recepção, a minha mãe dirigiu-se à menina que estava a atender:
- Bom dia, quero falar com o médico Afonso, se faz favor.
- Com certeza. Pode entrar já.
A minha mãe foi falar com o médico e eu fiquei, sozinha e muito mal disposta, a aguardar na sala de espera.
- Senhor doutor, a minha filha está estranha, disse a minha mãe.
O médico, muito espantado, olhou para todo o lado e perguntou:
- Desculpe perguntar-lhe isto, mas eu não vejo a sua filha em lado nenhum. Ela é alguma minúscula formiga?
- Não,ela está lá fora. Filha, podes entrar! chamou a minha mãe.
- Sabe o que se passa com a minha filha? Isto é alguma doença?
- Sim, informou o médico com calma. É a doença do germanismo. Esta doença existe mesmo. Diz-me, menina: lavaste as mãos antes de comer?
- Sim, respondi eu, mas a água estava azul.
- E tu lavaste as mãos porquê?
- A Ariel disse-me que a água era boa.
- Quem é a Ariel?
- A Ariel não tem amigos e está sempre a tramar das suas.
- Ah! Acho que já sei quem é essa menina. Ela também tem uma consulta marcada para hoje.
O médico levantou-se e foi até à recepção onde já se encontrava à espera a Ariel.
- Olá, Ariel! Vem comigo, por favor.
Eles voltaram os dois ao consultório e eu disse-lhe com lágrimas nos olhos:
- Foste tu que me mandaste lavar as mãos e agora vou ficar azul para o resto da minha vida!
- Não chores, pediu ela arrependida. Eu vou-te dizer um segredo: às doze badaladas o efeito dessa poção desaparece.
- Obrigada! Queres ser minha amiga?
- Claro que quero!
E acabaram as duas felizes e nunca mais ninguém ficou azul.

Um dia acordei azul - Mariana e Miguel

Um dia acordei azul

Um dia acordei azul e não percebia porquê. Eu acho que acordei azul porque no dia anterior, ao jantar, comi salsichas podres e acho que me deram a volta à barriga. Quando fui tomar o pequeno almoço, os meus pais não paravam de olhar para mim. Eu fiquei envergonhado e disse:
- Porque é que não param de olhar para mim?
E eles responderam:
- Porque estás azul, filho!
- O quê? Estou azul! Ai, ai, ai! Só me faltava esta! Bolas! O que é que eu vou dizer aos meus colegas?
Tomei o meu pequeno almoço depressa e lá fui eu dar satisfações aos meus colegas e à minha professora. Ela era muito boa e de certeza que não ia dizer nada.
Na escola, afinal, verifiquei que me tinha enganado muito: todos os meus colegas gozaram comigo, excepto os meus amigos Simão e Tiago porque também estavam azuis.
Nas aulas de música, a minha professora obrigou-me a cantar mas eu tive muita vergonha. Tive de cantar para os meus colegas com a cara azul e não queria! Cantei a musica “O porquinho foi à feira”.
Quando as aulas acabaram, fui procurar o meu amigo Simão e perguntei-lhe:
- Porque é que estas tão triste?
E ele respondeu-me:
- Não vês que estou azul, palerma?
- E então?... Não é preciso ficares assim, meu!
A seguir, fui almoçar ao refeitório. Lá encontrei o meu amigo Tiago e disse-lhe:
- Já vi que estás azul. Olha que também não posso falar porque estou como tu!
- Mas isso não me importa. O que me importa é que tenho o meu amigo Simão - disse o Tiago, feliz.
Depois fui para casa mas não vivi feliz por ser azul: vivi feliz porque o Tiago teve o seu melhor amigo Simão e viveu feliz e assim também vivo.

História colectiva - Tiago Nunes



No dia 12 de Março, no Apoio ao Estudo, começámos uma história colectiva.

O que é uma história colectiva?

Uma história colectiva começa com uma frase que é proposta mas depois ninguém sabe como é que acaba. As ideias vão surgindo entre todos e a história vai tomando rumos novos a cada interveniente.

Esta é a história criada pelos alunos da tarde e A copiada para o computador pelo Tiago. Bom trabalho, Tiago!

No final, todos ilustrámos como nos pareceu melhor. E que lindas ilustrações surgiram!


O Gigante Verde e a bruxa Leopoldina




Era uma vez um grande castelo no cimo de uma montanha. Esse castelo era assustador e lá vivia um gigante verde. Ele ia sempre às casas das pessoas e roubava crianças. Enquanto isso, ficava no castelo uma bruxa chamada Leopoldina que tinha uma verruga na ponta do nariz.



Um dia, o gigante e a bruxa combinaram ir raptar criança. O gigante foi por A-dos-Cãos e a bruxa foi por S. Pedro da Cadeira.

Em A-dos-Cãos, o gigante encontrou uma escola cheia de meninos. Como a professora não estava, ele agarrou-os um a um e, rapidamente, enfiou-os dentro de um grande saco.





Enquanto isso, a bruxa dirigiu-se à praia de S. Pedro da Cadeira. Aqui, uma grande turma de crianças desta terra encontrava-se a brincar na areia e na água.
A bruxa já se babava a pensar no seu delicioso ensopado de crianças mas estas aperceberam-se da sua intenção e correram para a água.
De repente, apareceu um nadador-salvador que, muito corajosamente, lhe deu um soco. Ela caiu na água e transformou-se em rã. Como as rãs não aguentam a água salgada, a bruxa morreu.




Quando a professora Salete chegou à escola e não encontrou os seus alunos, percebeu logo o que tinha acontecido. Disfarçou-se de bruxa e seguiu as pegadas que o monstro tinha deixado. Estas pegadas levaram-na até ao castelo onde ela entrou corajosamente.




Ela esperou que o gigante fosse buscar lenha à floresta e foi libertar os seus alunos às masmorras.


O gigante, quando voltou, ficou tão furiosos que correu pela floresta à procura das crianças. Com os nervos, não viu uma enorme falésia pela qual caiu pesadamente no mar e assim morreu.

A partir desse dia, viveram todos felizes porque nunca mais ninguém roubou crianças.






Palácio de Queluz